Friday, November 14, 2008

As ondas

As ondas do mar salgado
sucedem-se continuamente,
umas trazem peixe
e outras principalmente

Fui ão mar salgado
e levei uma ampulheta,
deu-me uma tesura,
e bati uma punheta!

As ondas da Djiba salgada
sucedem-se continuamente
Cheiram muita a peixe
e outras principalmente

Os beefs no mar salgado
vomitam continuamente
Cheiram a fish 'n chips
E outras principalmente

O meu trabalho

Nos puffs da Praia da Rocha
encontrei o meu trabalho:
sirvo cachaças à mesa
e vou chupando o caralho

Fui cagar ao cemitério...

Fui cagar ao cemitério
numa noite de arvoredo,
levantou-se um morto e disse
tens um cu que mete medo!

Ba-da-ba-dum, ba-dum
ba-dum ba-bum badero...

Fui cagar ao cemitério
numa noite de orvalho,
levantou-se um morto e disse
vai cagar para o caralho!

Ba-da-ba-dum, ba-dum
ba-dum ba-bum badero...

Fui cagar ao cemitério
numa noite muita preta,
levanto-se um morto e disse
bate-me uma punheta!

Ba-da-ba-dum, ba-dum
ba-dum ba-bum badero...

Fui cagar ao cemitério
numa noite de alegria,
levantou-se um morto e disse:
como-te o cu que ate chia!

Ba-da-ba-dum, ba-dum
ba-dum ba-bum badero...

Fui cagar ao cemitério
e espantei o Dracula com alho,
mas o Dracula voltou
e chupou-me o sangue do caralho

Ba-da-ba-dum, ba-dum
ba-dum ba-bum badero...

Fui cagar ao cemitério
numa noite de verão,
levantou-se um morto e disse:
vai-te embora meu cabrão!

Ba-da-ba-dum, ba-dum
ba-dum ba-bum badero...

Fui cagar ao cemitério,
levava um saco de lona,
levantou-se um morto e disse,
mas que pivete tens na cona!

Ba-da-ba-dum, ba-dum
ba-dum ba-bum badero...

Fui cagar ao cemitério
em noite de nevoeiro,
e para aliviar o stress
enrabei o coveiro

Ba-da-ba-dum, ba-dum
ba-dum ba-bum badero...

Fui cagar ao cemitério,
com um cigarro na boca,
Encontrei um cadaver sexy,
que me chupou a minhoca!

Ba-da-ba-dum, ba-dum
ba-dum ba-bum badero...

Tintim de Oliveira Matos, Castanha, O Chinesinho Limpopo

Tintim de Oliveira Matos
Tintim de Oliveira Matos
No rego do cu tem xatos

Tintim Matos de Oliveira
Tintim Matos de Oliveira
Tem xatos na pintelheira


Castanha pilada do olho do cu,
quem-se cagou, foste tu...
O de la, o de ca,
O Diaba bufa la!


Sou o chinesinho Limpopo
Gosto de pãozinho com coco

Canto das gaivoitas

Fui cagar no Opel Vectra
uma noite em Portimão
Vectra verde é Vectra branco
É um grande cagalhão

Onda vai, onda vem

Onda vai,
onda vem,
enfia-se na cona
e sabe tão bem

Casaca

Estava eu a cagar de joelhos
para não sujar a casaca,
mas com a força do vento
bati c'os colhões na caca

(parte disto é de um cantor ordinario chamado Marinho - foi o Tiago que disse)

Peixe a tona, Unha de morcego, A Maria

Pescava eu a beira mar
e veio um peixe a tona,
deu um salto de gigante,
enfiou-se me na cona!


Estava eu a dedilhar
com uma unha de morcego,
quando vi um rebanho passar
e fodi todo o cabredo.


A Maria foi tomar um café na arcada.
Escorregou, caiu na relva
Ficou c'a pachaxa ventilada

Thursday, November 13, 2008

Era já noite cerrada

Era já noite cerrada
dizia o filho para a mãe:
debaixo daquela arcada
há muitas notas de cem;
há muitas notas de cem,
há muitas notas de mil.
Era já noite cerrada
dizia o filho para a mãe.